O califado é uma forma de governo islâmico baseada na lei sharia, que é aplicada em todo o mundo muçulmano. A implementação de um califado é considerada uma obrigação para todos os muçulmanos. A ideia de um califado islâmico tem sido um tema controverso na história do Islã, com um forte aparato de defensores e críticos. No século XXI, vimos o surgimento de vários grupos extremistas que buscam estabelecer um califado, como ISIS e Al-Qaeda. A ideia de um califado é baseada na crença de que o Islã é uma religião completa e que as questões políticas, sociais e econômicas devem ser governadas pela lei de Deus. No Islã, a autoridade política é vista como uma forma de fiduciária, que deve ser exercida em nome de Deus e para o bem-estar da comunidade. O califa é visto como um líder eleito da comunidade muçulmana e é responsável por aplicar a lei sharia. O ISIS é um exemplo recente de um grupo que busca estabelecer um califado. Eles declararam a criação de um califado em 2014 e tentaram governar vastas áreas do norte da Síria e do Iraque. No entanto, o grupo foi amplamente repudiado pelos muçulmanos em todo o mundo e muitas nações uniram forças para lutar contra eles. O ISIS é conhecido por realizar ataques terroristas em todo o mundo com o objetivo de promover sua ideologia fundamentalista. Embora a ideia de um califado seja controversa, o conceito de governança baseada na lei de Deus é uma parte essencial do Islã. No entanto, muitos estudiosos islâmicos argumentam que a implementação de um califado não é viável nos tempos modernos e que a infusão de políticas islâmicas na governança é mais eficaz. Ainda assim, o debate continua e o futuro do califado islâmico continua a dividir opiniões dentro da comunidade muçulmana.