A regência foi um período importante na história do Brasil, que durou de 1831 a 1840. Durante essa época, o país foi governado por um regente em nome do imperador, que ainda era menor de idade. Esse período foi marcado por diversas transformações políticas, econômicas e sociais, que prepararam o caminho para o desenvolvimento do país nas décadas seguintes. Uma das principais mudanças ocorridas durante a regência foi a criação de uma nova Constituição, em 1834. Essa lei fundamental estabeleceu a separação dos poderes, a liberdade de expressão e o direito à propriedade, entre outras garantias. Além disso, a Constituição determinou que todos os homens adultos, independentemente da renda ou da cor, teriam direito ao voto. Outra reforma importante promovida durante a regência foi a abolição do sistema de sesmarias, que concedia terras públicas a particulares sem nenhum controle ou fiscalização. Com isso, a terra se tornou um bem negociável e sujeito a impostos, o que favoreceu o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. No campo econômico, a regência foi marcada pela crise financeira e pelo aumento da inflação, que afetaram principalmente as camadas mais pobres da população. Para enfrentar essa situação, o governo instituiu diversas medidas, como a criação de um banco central, a emissão de papel-moeda e o aumento das tarifas alfandegárias. Apesar das dificuldades, a regência conseguiu implementar importantes reformas e consolidar as bases do regime monárquico e representativo no Brasil. Essa época contribuiu para moldar a identidade e a história do país, deixando um legado duradouro para as gerações seguintes.
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